Anais do CONEPT, v. 2 (2016): II Congresso de Educação Profissional e Tecnológica do IFSP

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Educação Inclusiva: A inclusão das crianças com Síndrome de Down na Escola, o real X ideal.
Solange Aparecida de Souza Monteiro

Última alteração: 2016-09-23

Resumo


Resumo: Este artigo é uma revisão bibliográfica para discutir e debater a educação inclusiva como modelo educacional atual e a defesa da garantia da participação de todos nas experiências educacionais, partilhando os mesmos espaços, vivendo as mesmas experiências e relações sociais sem preconceito de qualquer ordem, motivado por diferença pessoal, socioeconômica, cultural, cor, credo religioso, posição política e outras. Enfatizamos que a Escola é direito de todas as crianças e jovens e, em se tratando da pessoa com Síndrome de Down e das demais necessidades especiais, é extremamente necessária para promover o seu desenvolvimento evolutivo através das trocas de experiências em ambientes escolares regulares. A inclusão escolar, influenciada por diretrizes internacionais, vem se constituindo como prioritária na legislação brasileira desde a década de noventa, com base nos princípios da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). Porém a legislação nacional parte do pressuposto que a educação inclusiva se caracteriza como uma ampliação de acesso à educação dos grupos historicamente excluídos. Dessa forma, iniciou-se o debate sobre a necessidade de não somente intervir diretamente sobre essa população, mas também reestruturar a sociedade para que possibilite a convivência dos diferentes. Apesar das leis darem suporte para a inclusão nos ambientes escolares regulares ainda tem muito para ser feito, pois os educadores/as ainda não estão suficientemente preparados para trabalhar a diversidade em sala de aula e gestores tem apresentado grande relutância. Todas as pessoas com deficiências, sejam elas crianças, adolescentes ou adultos, tem direito de estarem juntos com os demais estudantes considerados típicos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação nas escolas regulares. Com isso, compreendemos que o processo inclusivo é o caminho para dar início à minimização dos graves problemas existentes no sistema educacional em vigência, que ainda é excludente e preconceituoso. Para isso, é imperioso que se leve as premissas da educação inclusiva da teoria à prática, uma vez que muito se tem falado e pouco se tem feito para que realmente a inclusão aconteça na prática

Palavras–chave: Escolarização, Educação Básica e Superior, Direito, Síndrome de Down, Permanência.