Anais do CONEPT, v. 2 (2016): II Congresso de Educação Profissional e Tecnológica do IFSP

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A utilização de maquetes táteis-visuais no ensino de química: uma proposta de inclusão
Fabiana Ocampos, André Luis Della Volpe

Última alteração: 2016-09-23

Resumo


O presente trabalho propõe a construção e utilização de maquetes táteis-visuais de baixo custo para o ensino de química. Esses materiais são ferramentas que facilitam o processo de construção do conhecimento de todos os alunos, os que possuem deficiência e os que não possuem. A promulgação da Lei 13.146 de 6 de julho de 2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, prevê a inclusão plena do aluno com deficiência, que deve ter garantidos acesso, permanência, participação e aprendizagem, e considera discriminação a recusa de adaptações razoáveis necessárias à inclusão escolar. A presença de alunos com deficiência na escola regular deve vir acompanhada de um movimento de questionamento e modificação de práticas educacionais consolidadas, e da busca por estratégias que tornem o ambiente escolar um espaço inclusivo de aprendizado. Nessa perspectiva, a utilização desse recurso facilita e incentiva a mediação em sala de aula, levando a uma aprendizagem significativa e inclusiva. Deve-se pensar, como proposta para uma escola inclusiva, que os cursos de formação inicial de professores forneçam subsídios para que os futuros professores pensem em suas práticas de forma verdadeiramente inclusiva, onde os alunos com deficiência integrem as salas de aula regulares e participem dos mesmos processos de aprendizagem que os alunos videntes.