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Este artigo tem como finalidade refletir e discutir sobre as principais vantagens e desvantagens do uso do RPG (“Role Playing Game”) para o ensino e o desenvolvimento psicológico e emocional dos alunos privados de liberdade dos presídios brasileiros, mais especificamente na educação dos centros de detenções provisórias. O objetivo é promover uma educação que crie diferentes formas de pensamento e comportamento de modo a colaborar com a formação dos detentos e também com a própria sociedade que tem o interesse que eles possam se reintroduzir socialmente. Ao fazer com que os detentos superem suas dificuldades e seus limites, o RPG pode fazer com que eles transcendam mentalmente as grades da sua prisão física por meio da imaginação. Esse trabalho tem como principio a idéia de introdução desse método futuramente em Centros de Detenção Provisória (CDP’s) por todo o Brasil, a começar possivelmente pelo CDP de Caraguatatuba já ocorreu uma pequena experiência durante uma visita, inclusive com a apresentação de uma pequena introdução do assunto para os detentos. Os primeiros resultados obtidos com esta atividade foram positivos e o retorno por parte dos prisioneiros presentes indicou que há possibilidades interessantes de trabalho educacional e psicológico a partir do uso do RPG que já vem sendo usado para o ensino de diversas disciplinas em escolas regulares do Brasil.